Esta manhã acordei a pensar sobre a vida. Cheguei a uma idade em que normalmente pensamos na vida, o que andamos por cá a fazer e se tudo tem sentido. Quando pensamos neste sentido, consideramos que a vida é feita de circunstâncias e acasos onde nós estamos com o nosso passado, com tudo o que aprendemos (devido a esses acasos), sendo ora acasos provocados por nós, ora por outros. A partir dos 12 anos de idade, devido a um acaso, tomei consciência que sou constituída por 2 indivíduos, ou talvez me tenha dividido em dois: um com aparência de menina quieta, tranquila, melancólica, sonhadora e que procura segurança, outra o seu oposto, inquieta, errante, atenta e amante da liberdade. Não tenho a certeza qual delas desenha mas parecem ser as duas e percebe-se nos desenhos. A vontade de desenhar surgiu apenas quando observei outra pessoa a pintar pois até aí só me lembro que teria a mesma importância que para qualquer outra criança. Essa vontade surgiu como uma revelação, aí no passado e prosseguiu influenciando sempre o meu caminho, unindo esses dois indivíduos, trazendo-me novos amigos, compensando-me do que perdi e do que não tive, tornando-se uma linha de ligação unindo o passado e o presente e vai de certeza dar sentido ao futuro.
quinta-feira, 18 de julho de 2013
sábado, 6 de julho de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Voltar a Alcochete
Ontem passei o dia em Alcochete a 30 minutos da Estação Oriente Esta vila tem espaços, casas, água, barcos, jardins e um delicioso perfume. Tudo perfeito para passar dias a desenhar! Apenas tive tempo para realizar alguns apontamentos a aguarela e canetas de feltro aguareláveis, mas está prometido lá voltar.
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