sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Gulbenkian

Para mim, observar um desenho é como ver a alma de quem desenhou, no momento em que o desenhou, as suas hesitações, a sua confiança, o tempo que levou com um pormenor que considerou interessante: é a sua caligrafia. Quando olho os meus desenhos, sou transportada para o momento em que os fiz, para a emoção que me prendeu naqueles minutos, que recebo de volta. E sinto-me grata, grata pelo retorno da emoção, pela vida!

Desenho com caneta pincel, na Gulbenkian.



sábado, 18 de novembro de 2017

Esquilo Vermelho

Um estudo a lápis de grafite HB sobre papel poliester, em workshop de ilustração científica:

segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Paço do Lumiar

No domingo, estive no Paço do Lumiar com uma amiga para lhe mostrar mais uma beleza escondida de Lisboa. Depois de circularmos um pouco a pé, porque é a melhor forma de conhecermos algo, com tempo, passamos a linda Capela de São Sebastião e decidimos "aparcar" junto a um palacete aparentemente abandonado, melancólico e misterioso. Do lado oposto estava a bela Quinta de São Sebastião e apesar de me parecer difícil, resolvi colocar em prática a aguarela e até perto do meio dia, ali estivemos com o som do belo coro que saía da capela.

Depois seguimos a pensar nas deliciosas tartes do restaurante do Museu do Teatro, mas paramos antes para pintar uma casa velhinha que tinha vários formatos de janelas, e umas portas verdes que eram um encanto. Só faltou a roupa estendida! Espero ter mais sorte na próxima.

 Quinta de São Sebastião

 Largo do Paço

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

(A) Riscar o Património - Lisboa

De novo este ano, escolhi Lisboa para participar. Foi na Quinta do Monteiro-Mor que me foi irresistível pois é um dos locais que mais aprecio em Lisboa e que faz parte do Paço do Lumiar que quero desenhar futuramente. 

Desenhos a caneta pincel preta.


Abel Pereira da Fonseca


Rua estreita e com cheiro a urina, infelizmente! Este foi o ângulo (no passeio oposto) que escolhi para desenhar este pequeno detalhe.

Antiga Fábrica da Tabaqueira

Os últimos desenhos: a antiga Fábrica da Tabaqueira. Um belíssimo edifício meio arruinado. Retirei-lhe a vedação e o material de construção que tinha à frente. Nestas coisas, desenhar é melhor que fotografar. Tiramos ou acrescentamos o que queremos.


Vila Maria Luísa

Difícil este da Vila Maria Luísa! Passaram-se dias até encontrar um ângulo que me satisfizesse e que pudesse identificar o local. Julgo que este cumpre os dois objetivos.

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Rua do Açúcar






Vila Dias

Fui à Vila Dias duas vezes: à segunda já não nos estranharam. Vínhamos desenhar, ouvi o comentário à nossa passagem.

Desenhei com a muito interessante caneta pincel e depois fiz uma aguada com alguma cor.






terça-feira, 5 de setembro de 2017

Lisboa Oriental

Os USK lançaram o desafio de desenhar alguns edifícios no percurso desde Poço do Bispo até Santa Apolónia, o que chamam a Lisboa Oriental.

Como este percurso é o mesmo do autocarro da carris, 728 e lá fui fazer reconhecimento do dito.

Fiquei encantada com a diversidade que encontrei: entre edifícios históricos, conventos e fábricas, e algumas ruínas! Decidi então desenhar e não só os edifícios propostos pelos USK. 

Hoje posto a Rua do Beato, com o Convento do Beato, à esquerda.


sábado, 29 de julho de 2017

Faro



Alcube de novo

Este ano comecei as minhas férias por Alcube. Adoro a atmosfera e a natureza deste lugar e foi tempo de lembranças dos anos passados onde aprendi a pintar uma paisagem a óleo. Momentos e pessoas que nunca esquecerei.







Loulé e Salir

Loulé estava nos meus planos para este Verão. Terra de parte das minhas origens do lado materno. Estes eram comerciantes e por lá andavam desde o século XIX. São os Quintino.

Loulé é uma terra alegre, colorida e onde estou como se estivesse em casa. Por lá sinto-me em segurança e feliz. Esta terra acolhe-me sempre que lá vou: como se fosse um deles, ou como uma memória que não lembro mas que acarinho. 

Encontrei histórias de família que nunca conheci, e pela segunda vez que lá vou, alguma história está à minha espera e desta vez o destino levou-me até Salir. 

O mercado de Loulé:


Loulé: Largo de S. Francisco:


Loulé: o castelo


Salir: paisagem vista do castelo



Salir: paisagem vista da Igreja Matriz



Salir: Rua










Olhão

Para poder ir a Moncarapacho tive que passar por Olhão. Olhão é terra digna de parar e de pintar. O por-do-sol é maravilhoso. Como fiquei por lá pouco tempo só pude fazer uns desenhos. Em dois deles tentei captar a sensação do por-do-sol.





À esquerda pormenor do Mercado de Olhão. À direita pormenor da Igreja de S. Francisco em Loulé.

Moncarapacho: a terra de meu pai

Este ano passei de novo por Moncarapacho, para visitar as minhas origens paternas. Encontrei-as por aqui desde o século XVIII. Agricultores que a pouco e pouco foram emigrando para outras paragens. O meu pai ficou por Lisboa, mas nunca esqueceu a sua terra.

Fui buscar um desenho que fiz do seu retrato em 2011 a esferográfica preta e junto os desenhos feitos agora em 2017, da sua terra.





quinta-feira, 29 de junho de 2017

Em Santarém

Infelizmente não consigo desenhar regularmente mas apesar de ter a exposição no GART já iniciada, resolvi aceitar o desafio lançado pelos Oeste Sketchers de desenhar Santarém. Aceitei por motivos pessoais, pois descobri há pouco tempo que uma pequena parte da família materna provém de Azoia de Baixo, a poucos quilómetros de Santarém e porque ainda não conhecia a cidade. E assim, tive o prazer de conhecer uma linda cidade branca, com edifícios de vários estilos arquitectónicos: gótico, manuelino e barroco. E uma paisagem digna de ser pintada em tela com toda a tranquilidade! É uma ideia que fica registada para um futuro próximo.






A primeira exposição individual

O acaso levou-me a organizar a minha primeira exposição individual. Na galeria do G.A.R.T. (Grupo de Artistas e Amigos da Arte) em Vila Franca de Xira,  tenho algumas pinturas que tenho feito ao ar livre e bastantes desenhos de vários formatos e técnicas. Por isso e por terem sido trabalhos feitos em vários locais do país, dei-lhe o nome de Deambulações.


Infelizmente a Galeria apenas abre quando lá estou e será somente ao fim de semana de tarde. Até dia 9 de julho de 2017.