quinta-feira, 23 de julho de 2015

Vermelho Inglês, Ocre e Cinzento Paynes

Vermelho Inglês, Ocre, Cinzento Paynes e um pouco de Amarelo Cádmio para maior luminosidade. Esta foi a paleta que exercitei num destes sábados de pintura ao ar livre. Gostei e irei repetir.

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Diário Gráfico de uma viagem

Este ano estou a cumprir um objetivo que andava a acalentar há alguns anos: fazer uma viagem ao passado pesquisando a genealogia de familiares diretos. Tendo nascido numa família nômada, senti-me sem raízes quando tive que deixar o país de nascimento por causa de uma guerra civil e vim para Portugal. Portugal é o lugar onde nasceram os meus avós maternos e paternos mas passei 41 anos sentindo-me um pouco estrangeira, devido à distância geográfica e temporal. Por ter interesse pela História e pelas histórias dos indivíduos, as questões sobre o que nos leva a deixar o lugar de nascimento para procurar em outros lugares às vezes muito diferentes na cultura, na língua, religião e paisagem, as questões sobre os motivos de outros ficarem por vezes centenas de anos no mesmo lugar, ocuparam durante alguns anos o meu pensamento. A ideia sobre o que também deve ser a História contada aos alunos das escolas evoluiu para além dos nomes dos grandes senhores e suas batalhas e conquistas e tem-se prendido muito à história das famílias e cheguei à conclusão que todos foram importantes para a evolução ou para a queda de um País. Dando-se o caso de encontrar registos de antepassados paternos vivendo há centenas de anos na Vila de Moncarapacho no Algarve ao contrário daqueles que eu conhecia das histórias contadas verbalmente e que se movimentavam bastante entre Portugal e África, resolvi este ano fazer uma viagem a estes lugares que prenderam durante tantos anos parte da minha família. Viajei então por Faro, Olhão, Tavira, Vila Real de Santo António e Moncarapacho. Juntei desenhos, escrita, composições de imagens, colei bilhetes e papéis que me pareceram ter interesse, pesquisei registos civis, de casamento e de óbito. Esta pesquisa ainda está por terminar pois ainda não cheguei ao primeiro registo de familiares nesta vila e vou no séc XVIII. Estou agora a organizar uma comparação entre os anos de nascimento e casamento com a história de Portugal e estou a aprender muito sobre História! E sobre genealogia, também. No que respeita à parte gráfica, ela foi crescendo e adorei a liberdade com que me permiti construir este diário.Para terminar, publico parte deste diário sem fim:





















terça-feira, 14 de julho de 2015

Pintura a óleo de paisagem

Voltando de novo ao jardim Botânico Tropical e desta vez bem acompanhada com duas amigas, pintei parte do lago que tem uma linda buganvília e em segundo plano um chalê em ruínas que tem os pombos como inquilinos:


sexta-feira, 26 de junho de 2015

Alguns restauros

Nestes dias criei coragem e fiz alguns restauros, digo retificações, em pinturas que fiz ao ar livre. Estas foram pinturas realizadas desde 2003, a óleo:
















domingo, 7 de junho de 2015

Pintura no Jardim Botânico Tropical

No passado dia 30 de maio aproveitei a ida de um grupo para pintar a óleo ao vivo, algo que não fazia há algum tempo. Por lá tive o "azar" de encontrar os meus professores e estes aproveitaram para me dar conselhos e comentários. Sei que em Portugal não é costume pintar ao vivo, pelo menos a óleo, apesar dos Urbansketchers (com o desenho em diário gráfico) terem compensado um pouco esta falha. Alguns artistas gostam de pintar no estúdio, em segredo, sei que alguns copiam imagens da Internet e depois as reproduzem primeiro em Photoshop e depois com os pincéis, copiando sempre. Por vezes parece-me que não sabem o que são cores complementares e que as sombras também têm muita cor. E até hoje não vi nenhum professor pintar a óleo ao vivo. Críticas à parte, eu adoro pintar ao vivo, mas sei que pode ser necessário retocar algumas luzes depois em casa, quando a tinta secar um pouco. Pintar ao vivo a óleo, traz alguns riscos, a tinta húmida funde as cores e depois parece tudo igual. E não serve para expor e vender, já não está na moda! Pois é quem não pinta a óleo ao vivo não sabe o prazer que perde! Desta vez estive no Jardim Botânico Tropical em Lisboa e apesar dos comentários dos profs., tive direito a fotos e exclamações de encanto de crianças que por lá brincavam.








terça-feira, 26 de maio de 2015

Férias em Alcochete


Passados poucos dias de férias na vila de Alcochete, aproveitei para praticar algumas aguarelas e desenhos:

à noite, com caneta:

a pincel:


Caneta e aguarela:



 Só aguarela:



Desenho de pormenor do quarto onde estive hospedada: