No jardim zoológico de Lisboa e no roseiral

 No passado fim de semana, estive no zoo de Lisboa e tive a sorte de estar o Roseiral aberto:

Alvalade Desenhado - Bairro das Estacas

 No dia 1 de março, os USKP continuaram a desenhar Alvalade, desta vez ao lado da estação Roma Areeiro, no Bairro das Estacas:

No Museu de História Natural de Sintra

 No sábado com os USK Sintra:

Rua do Paço, 20 minutos antes do encontro

No Museu de Arte Antiga de Lisboa

Depois da visita à Basílica, fui a pé até ao Museu de Arte Antiga. A seguir ao almoço, fiz um desenho com vista do rio e depois preparei-me para novo encontro desta vez com os Foto sketchers para visitar a exposição Seres e Animais Fantásticos. Esta exposição limitava-se a uma pequena sala e após fazer um pequeno desenho, todos fomos para o belo jardim. Aí fiz mais 2 desenhos, com conversa e mais tarde partilha:

Virgínia Soares, Isabel Rodrigues e Rita Caré

Na Basílica da Estrela

No dia do 60º aniversário de uma das minhas irmãs, entrei pela primeira vez (que eu me lembre) na Basílica da Estrela. Por aqui perto entrei várias vezes no Hospital do Exército com o meu pai, no edifício principal foi onde perdi o meu adorado avô, e frequentava a casa de uma colega da António Arroio. Mais recentemente, apreciava a sua cúpula ao entardecer quando acompanhava uma companheira de pinturas da Quinta de Alcube para sua casa, na Rua de S. Ciro. Este espaço tem algumas memórias desde a adolescência à maturidade,  mas foi sempre porque ia por um motivo qualquer de circunstância. Ontem entrei e vi uma Basílica com uma parte bastante degradada, mas que nem por isso deixa de ter encanto. E bem aproveitado pela exposição de uma artista ucraniana. Juntei-me aos Lisbon Scketchers, visitei a exposição e fiz um desenho:

Fotos da Exposição:

A artista

pormenor

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pormenor

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No Parque das Nações

 De volta ao Parque das Nações desenhei de um dos jardins para o rio e a ponte Vasco da Gama:

Desenhar faz bem à alma: cada um tem a sua expressão que vai descobrindo após a prática às vezes de anos! Creio ter encontrado a minha e é bastante prático carregar um caderno, uma caneta pincel preta e uma caixa de aguarela com alguns pincéis com reservatório de água.

Alvalade Desenhado

 No passado dia 8 de fevereiro foi o primeiro encontro para esta atividade da C. M Lisboa. Juntou os USKP e fiz 2 desenhos:

Av da Igreja

Igreja S. João de Brito

Desenhos em domingo chuvoso

 Ontem apesar do vento e chuviscos, fui passear e desenhar no Parque das Nações em Lisboa:

No Museu de Ciências e História Natural

No domingo, tive o prazer de me encontrar com os Fotosketchers para desenhar neste Museu. Como sempre maravilhou-me o laboratório químico e dei conta de várias exposições novas e interessantes como Paisagens de Portugal e de Ilustração Científica.

Eduardo Salavisa - O homem e a obra

No passado dia 18 de janeiro, os USKP encontraram-se no Jardim do Torel o primeiro lugar escolhido para homenagear um dos fundadores dos USK em Portugal. Foi difícil a subida mas valeu a pena chegar e desenhar do miradouro do jardim: 

 

O meu gato Fliper 2004-2025

O que dizer do meu gato Fliper? Flipado, Pipo, meu menino! Os nomes que ao longo de uma vida de quase 20 anos o Fliper ouviu. Desde o seu início de vida, difícil, rejeitado, até chegar a minha casa depois de ter sido "obrigada" a adormecer a Sabina, nesse ano de 2004. Ninguém o queria, sofrera um acidente não se sabe como, que lhe fez ficar com o maxilar inferior partido e na sequência a perda do dente canino. Eu também não o queria mas não resisti à sua história de desamparo. Traquinas, este menino não deu mais problemas de saúde, sentou ao colo do meu pai que já partiu, protegeu-nos de um assalto, acolheu todos os gatos que vieram entretanto, como o Baltazar que viveu 22 anos, a Ny e recentemente a Mimi. O Fliper era o nosso elo ligação. Tudo entendia, tudo controlava. Era um amigo leal, defensor do velho Baltazar, o que não impedia que além da comidinha dele, a dos outros também ia. Ninguém se zangava com ele. Sempre que eu limpava o chão o seu divertimento era escorregar no molhado com as longas patas brancas. Nos últimos anos, cego, tateava com a patita esquerda a água para evitar de lhe enfiar o narizito cor de rosa. Apesar de uma insuficiência renal, o Fliper não desistia, da sua manta que tratava como se fosse uma gata gostosa, do seu paté com molho, da sua água, do balde de água, do meu copo de água também. Sempre me acolhia à porta quando chegava do trabalho e logo pedia comida. Infelizmente além de meio cego, também ficou senil que se manifestava com miados guturais de gato com cio. Miados que duravam muito durante a noite. A insuficiência renal piorou, tentei medicá-lo com soro primeiro na clínica veterinária, depois em casa com a ajuda de uma vizinha que também tinha 2 cães aos quais administrava o soro pelo mesmo motivo. Mas o Fliper do alto dos seus 19 anos, recusou tudo e defendeu-se com fúria. Fúria essa que desaparecia de imediato assim que fosse afastado o motivo da sua raiva. O mesmo acontecia quando a médica o ia visitar para as vacinas e consultas: tornava-se um gato feroz para logo de seguida tornar-se um gato doce. A situação complicou-se durante a semana passada e na noite do dia 10 e madrugada de 11 de janeiro, o Fliper gemia tristemente pedindo comida mas nada comendo. Seis pratos com pequenas porções do seus patés com molho, hidracare e nada! Chegava-se à comida e largava-a logo dirigindo-se para a água. Pelas 4h da manhã do dia  11 de janeiro enviei mensagem à médica. Ela respondeu e pelas 14h30 veio visitar-nos. Convencida que seriam dentes, abriu a boca e nada a não ser o cheiro intenso da ureia. O meu menino estava com uma insuficiência renal grave e morreria dentro de 12 horas em grande sofrimento. A decisão teve de ser tomada e o meu querido menino foi adormecido com uma anestesia fatal mas à qual não pôs resistência, pela primeira vez na sua vida. Todos choramos incluindo a médica que o conhecia desde sempre, mas o Fliper pacificamente adormeceu sem qualquer gemido, sem dor. E pela primeira vez na minha vida, depois de ter perdido tantas pessoas queridas, tive a coragem de tocar num corpo sem vida. Não havia qualquer fronteira entre a vida e a morte. As duas eram uma! E o meu Fliper está agora definitivamente ao colo do meu querido pai, para sempre!