Exposição de pintura "Serra da Malcata", online até setembro de 2021

 

Na fábrica de louça de Sacavém

 Encontro em abril com os USKPortugal:

Maio na Serra da Malcata

 A convite da câmara de Penamacor eu e duas amigas fomos até à serra da Malcata neste mês de Primavera representando o grupo GART.

Foi a primeira vez que fui ao encontro de uma beleza exuberante e tranquila. Fomos muito bem recebidas e instaladas na Casa da Nossa Senhora do Incenso em Penamacor. Por lá deixei 3 trabalhos.

Acrílico

 

Malcata a preto e branco - desenho a carvão

 

Cada dia sou diferente?

Quanto mais desenho ou pinto e evoluo, mais longe sinto o objetivo a alcançar: fazer melhor! Do meu ponto de vista, claro! Cada vez é maior a insatisfação quando não alcanço esse resultado! Ontem e hoje com algum entusiasmo, tentei pintar a óleo uma paisagem de fotografia tirada por outros e odiei o percurso e as manhas que experimentei para alcançar o meu objetivo! Resultado? Claro apaguei tudo com terebentina e mandei com o tempo e a tinta gastos, ao ar! Não não consigo pintar o que não sinto, o que não experienciei. Restou a frustração e o cheiro da terebentina!

O movimento do tempo

Estamos em 2021 e começou novo confinamento, por causa de atraso nas vacinas encomendadas. Neste não temos tanto receio da doença, veem-se mais pessoas na rua, e o desgaste da prisão domiciliária a que nos obrigam, é visível. Habituada a não parar e a viver mais fora de casa do que dentro, o ano passado foi difícil. Este ano, está melhor mas ainda sinto falta do movimento físico. Este ano decidi que tenho de sair para desentorpecer o corpo e perto de mim, vou descobrindo lugares e já começo a atrever-me a parar e desenhar. Quando estou em casa, vou assistindo a aulas à distância e respondo aos desafios dos USK, que terei que atualizar neste blogue. Há dias numa das aulas on line, assisti a uma demo de pintura de retrato em aguarela e lembrei-me de uma foto tirada faz tempo a uma pessoa muito querida. E aventurei-me a pintar o seu rosto. Quando pintamos o rosto de alguém que amamos somos muito exigentes e hesitamos entre o que nos ensinaram, o que queremos transmitir, a consciência dos nossos limites e não queremos profanar o sagrado amor que sentimos por esse ser. É o que me acontece sempre! Tenho evoluído um pouco ao longo do tempo mas ainda não ultrapassei estas dúvidas. Assim ainda dentro das muitas dúvidas juntei a minha avó quando tinha 20 anos e como chegou aos 90, o movimento do tempo é visível.

Depois, a saudade é o que fica

Finalmente terminei uma viagem gráfica onde desenrolei a história de uma mulher que viveu na  Iª República e que morreu em pleno Estado Novo. Uma história que me colocou vários desafios, formas de ilustrar, conjugar técnicas que habitualmente não faço, conjugar texto com imagem, acontecimentos históricos com história pessoal.

Ficam as últimas ilustrações:

grafite aguarelável

caneta preta

tinta da china, acrílico e caneta

caneta preta pincel, grafite aguarelável

caneta preta pincel

caneta preta, colagem, lápis de cera e aguarela